quinta-feira, 16 de maio de 2019

Iemanjá, Mãe das Águas e das Flores


Querida Mãe das Águas, em primeiro lugar, muito obrigado pelo banho que acabei de tomar.
Por essas águas que limparam meu corpo e minhas energias.
Oxalá, que elas possam ter limpado, também, os meus pensamentos e as minhas emoções.
Com o corpo refrescado, solto a consciência nas ondas da inspiração e penso em você.
Imagino todas as mulheres em você!
Sim, imagino minhas filhas, minha mãe e a companheira atual, em sua dança sobre as águas.
Também imagino as grandes amigas que tenho em você!
Ah, essas mulheres, suas filhas amadas, mães, parceiras, amigas, filhas, essas emanações suas...
Cada uma de um jeitinho especial, como se fossem partículas do seu sorriso e de sua graça se manifestando no mundo.
Querida, podemos jogar flores nas ondas do mar em sua homenagem, mas é você que joga suas flores nas ondas do mundo, para enriquecer a vida com a presença feminina, para suavizar o fardo dos homens e ensiná-los a arte da sutileza, do encontro e da leveza.
Sim, as flores que você solta nas ondas do mundo são as mulheres!
Cada uma delas é um pedaço seu. Para você, não importa a idade ou a experiência delas, todas são você! E cada uma delas porta o seu perfume espiritual.
No nascimento, na vida e na hora da partida final, é você que está com elas.
Ah, se cada homem soubesse, que beija você em cada uma delas.
Agora eu sei, que minha mãe, minhas filhas, minhas amigas, minha namorada e todas as mulheres, são suas encarnações, são suas médiuns, são suas flores exalando o perfume da vida.
Por isso, lhe agradeço.
Por essas mulheres, pelo banho, pelas águas...
Oxalá, possamos nós, os homens, dignificar as mulheres com mais consciência e respeito. Mais do que um rosto ou corpo bonito, elas são suas flores no mundo.
Sem elas, seria impossível viver na Terra!
Yemanjá, Mãe das Águas, obrigado pelas flores...
PS: Ah, essas mulheres...
Mães, filhas, parceiras, amigas...
Sãs as cores e o brilho desse mundo.
São as flores, são as flores, são as flores...
Yemanjá Odoiyá!
-Por Wagner Borges-