quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Exú da Meia Noite


"O sábio uso do contato com o plano espiritual pode trazer-lhes a sabedoria
 para escolher a direção que tomará ao andar nos momentos de escuridão, 
os encaminhando novamente para o plano da luz, eis que então respeitem e 
 exercitem a humildade de ouvir e aprender, pois sempre que o fizerem estarão 
 dando uma chance a vocês mesmos." Sr.MN

"Respeitem o desconhecido e dê-lhe o espaço necessário para não lhes oferecer 

nenhuma ameaça, pois o fazendo terão seu espaço preservado, afastando assim 
qualquer chance de serem injustiçados ou feridos pela influência alheia, apeguem-se
 na fé sempre, e confiem nos guias que guardarem no coração, pois jamais faltarão
 com quem os montiver guardados consigo." Sr.MN

"Caridade é um exercício, não um dom, ela existe para ser praticada, e quanto 

mais dedicar-se a ela mais próximo estarás de alcançar a humildade, e quando 
esta experimentar, entendarás um pouco mais sobre vida, e aqui sim, quando 
neste ponto chegar, poderás VIVER, e provar na plenitude o que foi criado 
para você." Sr.MN

Exu da Meia Noite,pertence à linha das almas ,é chefe de falange. Pertence 

a linha negativa de Xangô ,sendo serventia de Xangô Da Pedra Preta. Bebe licor ,marafo,conhaque,uísque,Fuma charutos,cigarrilhas ,trabalha muito com as moças
 bonitas (como são chamadas as pomba-giras). Uma de suas visões astrais é de um 
homem, com uma longa capa escura em volto de si. Sua guia é preto e branco, mas 
muito trabalham com vermelho e preto também. Trabalha com velas vermelhas, 
pretas, brancas, mas principalmente com as vermelhas.

Sua história é de que em sua última encarnação ele foi um rico barão,viveu em 

 Santos. Aos 40 anos, foi a Portugal procurar uma esposa, que tinha 14 anos;
 casou-se com ela. Em sua noite de núpcias, a moça não sangrou como ele 
 esperava. Porém ele sabia que ela era virgem. Contudo, ficou furioso com isso. 
Armou uma cilada pra ela, dizendo que ela tinha o traído. Então ela fugiu com índios,
 sendo que ele para procura-la chegou a matar quase uma tribo inteira. Quando ele a 
encontrou, ela tinha um filho dele.

Voltou a ficar com ela, depois de um tempo, o filho dele morreu. Não demorando

muito tempo, tiveram outro filho, que teve o mesmo destino do outro, falecendo 
depois de alguns anos. Ele com remorso, contou a história para sua esposa do 
que ele tinha armado; ela novamente o largou. Ele, doente, foi morrendo 
aos poucos em cima de uma cama; não comia, não tinha força sequer para 
se levantar. Morreu aos poucos...

História relatada no Livro Guardião da Meia