segunda-feira, 2 de julho de 2018

Orixá Ajê Xalugá

Ajê Xalugá é o orixá da prosperidade, nasce por um caminho do odu Obará. Este caminho conta que Ajê morava no fundo do mar, onde era a esposa principal de Olokum, mas muito negligenciada por ele. Daí, quando sua filha Oxum foi viver com Xangô em terra firme, ela pediu para ser levada com eles. 

Olokum enciumado, invadiu a terra para reaver sua mulher, mas Obatalá levantou sua espada e o expulsou para as profundezas de onde veio, para não causar maiores estragos. Essa é uma versão iorubá do relato do dilúvio. A Riqueza passou então a existir na terra, através de Oxum e Xangô. Ajê é assentada junto a esses dois orixás, representada por um búzio gigante que não pode ser comprado no mercado, apenas achado, ganho, ou mesmo surrupiado de alguém (!)para ser morada legítima de Ajê. A tradição iorubá conta que o som escutado na concha de Ajê não é o do mar, como dizemos no Ocidente, mas o do burburinho de um mercado. 

Por existirem búzios "machos" e "fêmeas" pelo seu formato, se estabeleceu que Ajê também pode ser macho e fêmea. Este Ajê macho é mais relacionado à Ossaim e Exu, pois conta outra história que Ajê distribuía riquezas indiscriminadamente a todos, e que ninguém procurava Ossaim, o grande mágico para mais nada, pois Ajê supria as necessidades de todos igualmente. Ossaim, invejoso, então enguliu Ajê, que desapareceu da terra. As pessoas recorreram à Orumilá, pois não suportavam viver sob o fardo da necessidade. E Ifá enviou Exu com uma oferenda para Ossaim, que se constituía de milho bem cozido e temperado, mas misturado com lascas de axá (fumo de rôlo). Ossaim, guloso, comeu a refeição inteira oferecida achando que era um sinal de reconhecimento das pessoas em relação à sua importância, mas o axá é um emético muito forte, e fez com que Ossaim vomitasse, vomitasse e vomitasse até reaver Ajê. Só que Ajê já havia sido digerido e retornou em forma de miniaturas de Ajê (ouô eió, os búzios), que Exu passou a controlar, e assim nasceu o dinheiro, que é distribuído desigualmente entre as pessoas.
SAUDAÇÃO: Ocum iá!
ALIMENTOS PREFERIDOS: Arroz cru com mel.
TABUS: Carneiro e galo.
DOMÍNIOS: Riqueza, saúde. marés e paixões.
SÍMBOLOS: Concha e abano (abebé).
ELEMENTOS: Água.
CORES: Verde-água, azul-claro e prata.
DIA: Sábado.
Ajê Xalugá é uma divindade feminina do mar, é uma orixá dona das riquezas que existem no fundo do oceano, riquezas maiores do que da terra inteira, domina as marés, o subir e descer das águas marinhas. Ajê Xalugá é dona da saúde, ela leva e traz as doenças, sendo assim ligada á Omolu, é conhecida por trazer riquezas queando agradada. Ajê Xalugá se apaixona fácil, seu caráter solitário e amável, ao contrário de sua irmã mais velha, Iemanjá, Ajê não leva homens ao fundo do mar para morrer, por que seu amado assim morreu, por isso quando Ajê se apaixona ela traz riquezas ao amado.

É uma das 9 filhas de Olocum (qualidade de Iemanjá no Brasil), a mais velha é Iemanjá a mais nova Ajê Xalugá. Ajê Xalugá dominava as marés, e cegava os homens coma a brilhante espuma que vinha sobre ela. Olocum então, lhe deu um segredo. “Oque fizeste aos outros acontecerá contigo”, Ajê se sentiu muito poderosa, agora era detentora de um segredo, pois Ajê entendeu o segredo depois dese cegar também.

Ajê e Iemanjá sempre andam juntas, cavalgando as duas as ondas do mar, Ajê já teve seu culto muito difundido na África, tanto que os muçulmanos a chamavam Anabi, aquela que traz riquezas aos homens, hoje seu culto é raro, restando apenas em Cuba. Ajê Xalugá é no Brasil, tida em alguns lugares como face de Oxumarê, por tanto, são dois deuses ligados pelo envolvimento com a riqueza, um do mar, outro da terra, atualmente seu culto vem lentamentesendo reconstruído aqui.

Ajê Xalugá é tida por alguns, por um orixá masculino, por outros como uma deus meio macho, meio fêmea, mas o que se sabe é que Ajê é uma orixá feminina, dona de aspectos indispensáveis para os seres humanos; saúde, riqueza e paixões. Ajê possui um doce tem,peramento, é o arquétipo da menina sonhadora e que protege, a qualquer custo o seus amados.

Ajê Xalugá
é uma divindade feminina do mar, é uma orixá dona das riquezas que existem no fundo do oceano, riquezas maiores do que da terra inteira, domina as marés, o subir e descer das águas marinhas.
Ajê Xalugá é dona da saúde, ela leva e traz as doenças, sendo assim ligada á Omolu, é conhecida por trazer riquezas queando agradada.
Ajê Xalugá se apaixona fácil, seu caráter solitário e amável, ao contrário de sua irmã mais velha, Iemanjá, Ajê não leva homens ao fundo do mar para morrer, por que seu amado assim morreu, por isso quando Ajê se apaixona ela traz riquezas ao amado. Ajê sefundo o mito é uma das 9 filhas de Olocum (qualidade de Iemanjá no Brasil), a mais velha é Iemanjá a mais nova Ajê Xalugá.
Ajê Xalugá dominava as marés, e cegava os homens coma a brilhante espuma que vinha sobre ela. Olocum então, lhe deu um segredo. “Oque fizeste aos outros acontecerá contigo”, Ajê se sentiu muito poderosa, agora era detentora de um segredo, pois Ajê entendeu o segredo depois dese cegar também.


Ajê e Iemanjá sempre andam juntas, cavalgando as duas as ondas do mar, Ajê já teve seu culto muito difundido na África, tanto que os muçulmanos a chamavam Anabi, aquela que traz riquezas aos homens, hoje seu culto é raro, restando apenas em Cuba.
Ajê Xalugá é no Brasil, tida em alguns lugares como face de Oxumarê, por tanto, são dois deuses ligados pelo envolvimento com a riqueza, um do mar, outro da terra, atualmente seu culto vem lentamentesendo reconstruído aqui. Ajê Xalugá é tida por alguns, por um orixá masculino, por outros como uma deus meio macho, meio fêmea, mas o que se sabe é que Ajê é uma orixá feminina, dona de aspectos indispensáveis para os seres humanos; saúde, riqueza e paixões. Ajê possui um doce tem,peramento, é o arquétipo da menina sonhadora e que protege, a qualquer custo o seus amados.
Ajê Xalugá é o orixá da prosperidade, nasce por um caminho do odu Obará. Este caminho conta que Ajê morava no fundo do mar, onde era a esposa principal de Olokum, mas muito negligenciada por ele. Daí, quando sua filha Oxum foi viver com Xangô em terra firme, ela pediu para ser levada com eles. Olokum enciumado, invadiu a terra para reaver sua mulher, mas Obatalá levantou sua espada e o expulsou para as profundezas de onde veio, para não causar maiores estragos.


Essa é uma versão iorubá do relato do dilúvio. A Riqueza passou então a existir na terra, através de Oxum e Xangô. Ajê é assentada junto a esses dois orixás, representada por um búzio gigante que não pode ser comprado no mercado, apenas achado, ganho, ou mesmo surrupiado de alguém (!)para ser morada legítima de Ajê.
A tradição iorubá conta que o som escutado na concha de Ajê não é o do mar, como dizemos no Ocidente, mas o do burburinho de um mercado. Por existirem búzios "machos" e "fêmeas" pelo seu formato, se estabeleceu que Ajê também pode ser macho e fêmea. Este Ajê macho é mais relacionado à Ossaim e Exu, pois conta outra história que Ajê distribuía riquezas indiscriminadamente a todos, e que ninguém procurava Ossaim, o grande mágico para mais nada, pois Ajê supria as necessidades de todos igualmente.
Ossaim, invejoso, então enguliu Ajê, que desapareceu da terra. As pessoas recorreram à Orumilá, pois não suportavam viver sob o fardo da necessidade.


E Ifá enviou Exu com uma oferenda para Ossaim, que se constituía de milho bem cozido e temperado, mas misturado com lascas de axá (fumo de rôlo). Ossaim, guloso, comeu a refeição inteira oferecida achando que era um sinal de reconhecimento das pessoas em relação à sua importância, mas o axá é um emético muito forte, e fez com que Ossaim vomitasse, vomitasse e vomitasse até reaver Ajê.
Só que Ajê já havia sido digerido e retornou em forma de miniaturas de Ajê (ouô eió, os búzios), que Exu passou a controlar, e assim nasceu o dinheiro, que é distribuído desigualmente entre as pessoas. Ajê Xalugá é o orixá da prosperidade, nasce por um caminho do odu Obará.
Este caminho conta que Ajê morava no fundo do mar, onde era a esposa principal de Olokum, mas muito negligenciada por ele. Daí, quando sua filha Oxum foi viver com Xangô em terra firme, ela pediu para ser levada com eles.

Ewé Òrìsà Ajé Salugá – Ervas do Orixa Ajê Xalugá.

Erva de lagarto 
Orelha de elefante 
Erva da fortuna 
Erva folha da riqueza

Ajè Salungá ou Ajê Xalungá é a irmã mais nova de Yemanjá e uma das nove filhas de Olokun, o dono do oceanao.

Olokun dividiu o segredo do oceano em nove partes e entregou a cada uma de suas filhas uma parte desse segredo, sendo que nenhuma delas detinha todo o conhecimento, apenas Olokun e Olorun (Deus Supremo) poderiam deter total conhecimento, Então Olokún deu a Ajè Salungá o conhecimento das Marés do mar e a Yemanjá o poder das águas mais profundas do Oceano.

Ajè Salungá é bela e muito poderosa, se apresentava muitas das vezes como a espuma que cobria as ondas do mar.

Ajê Xalugá cega os homens e também perde a visão:

Ajê Xalugá é a irmã mais nova de Iyemoja. Ambas são as filhas prediletas de Olokun. Quando a imensidão das águas foi criada, Olokun dividiu os mares com suas filhas e cada uma reinou numa diferente região do oceano. Ajê Xalugá ganhou o poder sobre as marés. Eram nove as filhas de Olokun e por isso se diz que são nove as Iyemojas. Dizem que Iyemoja é a mais velha Olokun e que Ajê Xalugá é a Olokun caçula, mas de fato ambas são irmãs apenas. Olokun deu às suas filhas os mares e também todo o segredo que há neles. Mas nenhuma delas conhece os segredos todos, que são os segredos de Olokun. Ajê Xalugá era, porém, menina muito curiosa e sempre ia bisbilhotar em todos os mares. Quando Olokun saía para o mundo, Ajê Xalugá fazia subir a maré e ia atrás cavalgando sobre as ondas. Ia disfarçada sobre as ondas, na forma de espuma borbulhante. Tão intenso e atrativo era tal brilho que às vezes cegava as pessoas que olhavam. Um dia Olokun disse à sua filha caçula:

“O que dás para os outros tu também terás, serás vista pelos outros como te mostrares.

Este será o teu segredo, mas sabe que qualquer segredo é sempre perigoso”.

Na próxima vez que Ajê Xalugá saiu nas ondas, acompanhando, disfarçada, as andanças de Olokun, seu brilho era ainda bem maior, porque maior era seu orgulho, agora detentora do segredo.

Muitos homens e mulheres olhavam admirados o brilho intenso das ondas do mar e cada um com o brilho ficou cego.

Sim, o seu poder cegava os homens e as mulheres.

Mas quando Ajê Xalugá também perdeu a visão, ela entendeu o sentido do segredo.

Iyemoja está sempre com ela, Quando sai para passear nas ondas.

Ela é a irmã mais nova de Iyemoja.

Aje Shalugá eu Aje Xalugá cega os homens e também perde a visão Aje Xalugá é a irmã mais nova de Iyemoja. Ambos são os filhos predilectos de Olokun. Quando a imensidão das águas foi criada, Olokun dividiu os mares com seus filhos e cada uma reinou em uma região diferente do oceano. Aje Xalugá ganhou o poder sobre as marés. Os filhos de Olokun eram nove e, portanto, eles dizem que são nove Iyemoja. Dizem que Iyemoja é o mais antigo e Olokun que Aje Xalugá é o mais jovem Olokun, mas na verdade ambos são irmãs apenas. Olokun também deu a seus filhos os mares e todo o segredo que tem neles. Mas nenhum deles conhece os segredos todos, que são os segredos de Olokun. Aje Xalugá foi, porém, menina muito curiosa e sempre ia bisbilhotar em todos os mares. Quando Olokun deixou para o mundo, a AJE Xalugá fez subir a maré e ia atrás cavalgando sobre as ondas. Ela foi disfarçado sobre as ondas, no forma de espuma de bolhas. Tão intensa e encantadora era tal brilho que às vezes cega as pessoas a quem eles olharam. Um dia Olokun disse que sua filha caçula: "O que você dá para os outros, você também vai ter, você vai ser visto pelos outros como a revelar. Este será o seu segredo, mas sabe que qualquer segredo é sempre perigoso ". Na próxima vez que Aje Xalugá deixado nas ondas, acompanhando, disfarçada, as aventuras de Olokun, Seu brilho era ainda bem maior , porque maior era seu orgulho, agora detentora do segredo. Muitos homens e mulheres olharam admirados o brilho intenso das ondas do mar e cada um com o brilho era cego. Sim, o seu poder cega os homens e as mulheres. Mas quando Aje Xalugá também perdeu a visão, ela entendeu o sentido do segredo. Iyemoja está sempre com ela, quando ela sai para passear nas ondas. Ela é a irmã mais nova de Iyemoja. Iton extraída de "Mitologia dos Orixás ", de Reginaldo Prandi II Quando se encontraram no céu perto de Mawu, o caramujo Aje é chamado Aina e era do sexo feminino. Naquela época, Fa Ayedogun passou por sérias dificuldades financeiras e, por ser muito pobre, ele não foi convidado a participar de qualquer partido ou uma reunião social. Aina, acabado de nascer, era muito feio. Sua aparência terrível fez com que todos os impediu sua empresa e ninguém aceitou ter ela em casa. Depois de ser rejeitado em todas as casas, Aina bateu na porta de Fa Ayidogun, que, apesar do estado de miséria em que se encontrava, recebeu a menina. Uma bela noite, Aina acordou Fa, anunciando que estava pronto para vomitar. O anfitrião apresentou uma tigela de vomitado, mas ela se opunha. Uma cabaça foi trazida e também recusada e depois, uma jarra foi . objeto de nova recusa Fá perguntou então, o que poderia fazer para ajudá-la e Aina disse: "No lugar de onde eu venho, usamos a vomitar todos os dias, em da sala. chumbo para o quarto, Aina começou a vomitar todos os tipos de pedras preciosas, branco, azul, vermelho, verde, etc Naquele momento, um marabu que passava, penetrou na casa de Fá e perguntou por Aina. " Ela está no quarto ataque, por uma crise de vômito. ". Fá respondeu O estrangeiro foi ver o que está acontecendo e quando pagar com Aina pedras preciosas vômitos, ele disse: "Ha! Nós não sabíamos os poderes de Aina, hoje revelados "Disposto a servi-la, ele colocou o nome de Anabi ou Ainayi, que em iorubá quer dizer: Aina vomita, Aina deu . toda a riqueza a Fá Ayidogun O Muslen, após este , fizeram de Aina uma divindade, conhecida entre eles, como Anabi. (Este Itan descreve a lenda do surgimento do Orixá Aje Shaluga, no Alafia Odu) Ire O Babá efun Dàiyé

Surgimento do Orixá Ajé Salugá

Quando se encontrava no céu perto de Mawu, o caramujo Aje se chamava Aina e era do sexo feminino. 

Naquela época, Fa Ayedogun passava por sérias dificuldades financeiras e, por ser muito pobre, não era convidado a participar de qualquer festa ou reunião social. Aina, recém nascida, era muito feia. Sua aparência terrível fazia com que todos evitassem sua companhia e ninguém aceitava tê-la em casa. 

Depois de ser rejeitada em todas as casas, Aina bateu na porta de Fa Ayidogun, que apesar do estado de miséria em que se encontrava, acolheu a menina. Uma bela noite, Aina acordou Fa, anunciando que estava prestes a vomitar. O hospedeiro apresentou-lhe uma tigela para que vomitasse, mas ela recusou-se. Uma cabaça foi trazida e também recusada e depois, uma jarra foi objeto de nova recusa. 

Fá perguntou então, o que poderia fazer para ajudá-la e Aina disse: "Lá no lugar de onde venho, costuma-se vomitar todos os dias, no quarto. Conduzida ao quarto, Aina começou a vomitar todos os tipos de pedras preciosas, brancas, azuis, vermelhas, verdes, etc. Naquele momento, um marabu que passava, penetrou na casa de Fá e perguntou por Aina. "Ela está no quarto, acometida por uma crise de vômitos." Respondeu Fá. 

O estrangeiro foi ver o que se passava e ao deparar com Aina vomitando pedras preciosas, exclamou: "Ha! Nós não conhecíamos os poderes de Aina, hoje revelados!" Disposto a serví-la, colocou-lhe o nome de Anabi ou Ainayi, que em Yoruba quer dizer: Aina vomita, Aina deu toda riqueza a Fá Ayidogun. Os muçulmanos, depois disto, fizeram de Aina uma divindade, conhecida entre eles, como Anabi.

DEUSA DA PROSPERIDADE!
Ajê Xalugá é o orixá da prosperidade, nasce por um caminho do odu Obará. Este caminho conta que Ajê morava no fundo do mar, onde era a esposa principal de Olokum, mas muito negligenciada por ele. Daí, quando sua filha Oxum foi viver com Xangô em terra firme, ela pediu para ser levada com eles. 

Ajê Xalugá é o orixá da prosperidade, nasce por um caminho do odu Obará.
Este caminho conta que Ajê morava no fundo do mar, onde era a esposa
principal de Olokum, mas muito negligenciada por ele. Daí, quando sua filha
Oxum foi viver com Xangô em terra firme, ela pediu para ser levada com eles.
Olokum enciumado, invadiu a terra para reaver sua mulher, mas Obatalá
levantou sua espada e o expulsou para as profundezas de onde veio, para não
causar maiores estragos. Essa é uma versão iorubá do relato do dilúvio. A
Riqueza passou então a existir na terra, através de Oxum e Xangô. Ajê é
assentada junto a esses dois orixás, representada por um búzio gigante que
não pode ser comprado no mercado, apenas achado, ganho, ou mesmo surrupiado
de alguém (!)para ser morada legítima de Ajê. A tradição iorubá conta que o
som escutado na concha de Ajê não é o do mar, como dizemos no Ocidente, mas
o do burburinho de um mercado.
Por existirem búzios "machos" e "fêmeas" pelo seu formato, se estabeleceu
que Ajê também pode ser macho e fêmea. Este Ajê macho é mais relacionado à
Ossaim e Exu, pois conta outra história que Ajê distribuía riquezas
indiscriminadamente a todos, e que ninguém procurava Ossaim, o grande mágico
para mais nada, pois Ajê supria as
necessidades de todos igualmente. Ossaim, invejoso, então enguliu Ajê, que
desapareceu da terra. As pessoas recorreram à Orumilá, pois não suportavam
viver sob o fardo da necessidade. E Ifá enviou Exu com
uma oferenda para Ossaim, que se constituía de milho bem cozido e temperado,
mas misturado com lascas de axá (fumo de rôlo). Ossaim, guloso, comeu a
refeição inteira oferecida achando que era um sinal de reconhecimento das
pessoas em relação à sua importância, mas o axá é um emético muito forte, e
fez com que Ossaim vomitasse,
vomitasse e vomitasse até reaver Ajê. Só que Ajê já havia sido digerido e
retornou em forma de miniaturas de Ajê (ouô eió, os búzios), que Exu passou
a controlar, e assim nasceu o dinheiro, que é distribuído desigualmente
entre as pessoas.

Ajê Xalugá cega os homens e também perde a visão

Ajê Xalugá é a irmã mais nova de Iemanjá.
Ambas são as filhas prediletas de Olocum.
Quando a imensidão das águas foi criada,
Olocum dividiu os mares com suas filhas
e cada uma reinou numa diferente região do oceano.
Ajê Xalugá ganhou o poder sobre as marés.
Eram nove as filhas de Olocum
e por isso se diz que são nove as Iemanjá.
Dizem que Iemanjá é a mais velha Olocum
e que Ajê Xalugá é a Olocum caçula,
mas de fatos ambas são irmãs apenas.
Olocum deu às suas filhas os mares
e também todo segredo que há neles.
Mas nenhuma delas conhece os segredos todos,
que são os segredos de Olocum.
Ajê Xalugá era, porém, menina muito curiosa
e sempre ia bisbilhotar em todos os mares.
Quando Olocum saía para o mundo,
Ajê Xalugá fazia subir a maré
e ia atrás cavalgando sobre as ondas.
Ia disfarçada sobre as onas,
na forma de espuma borbulhante
que brilhava ao sol tão intensamente.
Tão intenso e atrativo era tal brilho
que ás vezes cegava as pessoas que olhavam.
Um dia Olocum disse à sua filha caçula:
"O que dás para os outros tu também terás,
serás vista pelos outros como te mostrares.
Esse será o teu segredo, mas saiba
que qualquer segredo é sempre perigoso".
Na próxima vez que Ajê Xalugá saiu nas ondas,
acompanhando, disfarçada, as andanças de Olocum,
seu brilho era ainda bem maior,
porque maior era seu orgulho, agora detentora do segredo.
Muitos homens e mulheres
olhavam admirados o brilho intenso das ondas do mar
e cada um com o brilho ficou cego.
Sim, o seu poder cegava os homens e as mulheres.
Mas quando Ajê Xalugá também perdeu a visão,
ela entendeu o sentido do segredo.
Iemanjá está sempre com ela,
quando sai para passear nas onas.
Elaé a irmã mais nova de Iemanjá.

Ajê Xalugá faz seu amado próspero e rico

Ajê Xalugá vive no fundo do oceano,
onde se senta num trono de coral,
num belo sítio no profundo chão do mar.
Toda a riqueza da terra não suplanta a riqueza do mar,
pois tudo o que há na terra é levado pro mar
e o que é próprio do mar na terra não existe.
Ali está Ajê Xalugá, entre algas e cardumes
e outras maravilhas do lugar.
Às vezes sai sobre as ondas,
seguindo Olocum em seus passeios.
Quando as ondas avançam muito praia adentro,
ela aproveita e desce à terra para distrair-se.
Foi assim que certa vez ela conheceu um homem do mercado,
um comerciante que vendia azeite-de-dendê,
e por ele logo se apaixonou.
O comerciante também desejou Xalugá
e pediu para com ela se casar.
Não podendo viver fora da água,
ela levou seu amado para o fundo do mar
e para sua tristeza ele se afogou, morreu.
Tempos depois, noutra onda, voltou Ajê Xalugá à terra firme
e foi uma vez visitar o mercado do lugar.
De novo conheceu um mercador e ambos se apaixonaram.
Não podendo dar-lhe amor, para não matá-lo,
antes de retornar a seu trono submarino,
ela o cobriu de riquezas,
fazendo dele o homem mais importante do mercado.
Há sempre prosperidade quando Ajê Xalugá
vem visitar os homens que trabalham nos mercados.
O mar é o mais rico tesouro existente
e tudo isso pertence à Ajê Xalugá.
Ajê Xalugá é a dona da riqueza.
É ela quem pode dar prosperidade ao homem.
E, do seu trono de coral na areia,
Ajê Xalugá ajuda quem precisa
e quem lhe oferece presentes no mar.

BRILHO NO MAR

Quando Olokun saía para o mundo, Ajê Xalugá fazia subir a maré e ia atrás cavalgando sobre as ondas.
Ia disfarçada sobre as ondas, na forma de espuma borbulhante.
Tão intenso e atrativo seu brilho que às vezes cegava as pessoas que olhavam.
Um dia Olokun disse à sua filha caçula: o que dás para os outros tu também terás, serás vista pelos outros como te mostrares.
Este será o teu segredo, mas sabe que qualquer segredo é sempre perigoso.

Na próxima vez que Ajê Salugá saiu nas ondas, acompanhando, disfarçada, as andanças de Olokun, seu brilho era ainda bem maior, porque maior era seu orgulho, agora detentora do segredo.
Muitos homens e mulheres olhavam admirados o brilho intenso das ondas do mar e cada um com o brilho ficou cego.
Sim, o seu poder cegava os homens e as mulheres.
Mas quando Ajê Salugá também perdeu a visão, ela entendeu o sentido do segredo.
Iemanjá está sempre com ela, quando sai para passear nas ondas.


CALMANTE SINISTRO

Uma lenda conta que Olokun e Olorum eram casados e criaram tudo.
Mas se separaram numa disputa de poder e viveram em guerra, separação do céu e da terra.
Certa vez, Olokun invadiu a Terra para destruir a humanidade e demonstrar seu poder.

Olorum salvou parte da humanidade lançando uma corrente para os homens subirem. Com essa mesma corrente, Olorum atou Olokun ao fundo do mar.
Olokum mandou uma gigantesca serpente marinha engolir a lua, mas Olorum disse que sacrificaria um humano por dia para acalmar a deusa. Assim, todo dia uma pessoa se afoga no mar.


CAMINHOS PARA A LIBERDADE

Iemanjá, grande orixá das águas, era filha de Olokun, o senhor dos oceanos.
Era possuidora de um grande instinto maternal, que fez dela mãe de dez filhos.
Embora casada, não tinha grande apego por seu marido. Às vezes, pensava em deixá-lo, mas ele era um homem muito importante e poderoso, e não permitiria tal desonra.
Iemanjá, também pensava no bem-estar de seus filhos, não podendo deixá-los desamparados.
Seu marido usava o poder com tirania, inclusive com sua família, tornando a vida dela insuportável.
Ela não agüentava mais se submeter aos caprichos de um homem que ela desprezava.
Ela procurou seu pai para aconselhar-se sobre a atitude que deveria tomar.
No fundo, ela já estava decidida a fugir, mas precisava de seu apoio.
Olokun não a recriminou, pois ela era uma soberana e, como tal, não poderia aceitar o jugo de ninguém.
Ele, então, deu à sua filha uma cabaça com encantamentos, para que ela usasse quando estivesse em perigo.
Iemanjá, colocou seu plano em prática, fugindo com todos os seus filhos.
Quando ela já estava bem longe de sua aldeia, viu que estava sendo perseguida pelo exército de seu marido. Pensou em enfrentá-los, mas eles eram muitos e seria uma luta desleal.
Iemanjá odeia os confrontos, pela destruição que causam, já que é um orixá propagador de vida.
Quando se sentiu acuada, resolveu abrir a cabaça e pedir socorro ao seu pai.
Do seu interior escoou um líquido escuro, que, ao tocar o chão, imediatamente formou um rio, que corria em direção ao oceano.
Foi nessas águas que Iemanjá, e seu povo encontraram um caminho para a liberdade.


COMPLICAÇÃO EM CASA

Bará foi chamado ao reino de Olokun, senhor dos mares, para um trabalho que somente ele poderia realizar.
Ao chegar à sala do trono ficou encantado ao conhecer Iemanjá, a filha do rei, que andava pelo salão a procura de uma jóia que tinha perdido.
A beleza da moça era indescritível e Bará sentiu o ardor da paixão queimar-lhe o peito.
Saiu determinado a cumprir a missão e voltar o quanto antes para pedir a mão da princesa.
Nunca ele fora tão rápido no cumprimento de uma tarefa quanto naquela.
Em dois dias estava de volta apresentando as provas do sucesso da empreitada.
Olokun ficou contentíssimo e ofereceu ao rapaz grandes riquezas, mas este foi inflexível.
A ele somente interessava casar-se com Iemanjá.
O monarca ficou extremamente irritado com tamanha audácia e mandou que o colocassem para fora de seus domínios.
Bará jurou vingança.
Nunca ninguém o tinha tratado daquela forma e não engoliria a desfeita tão facilmente. Durante semanas nada mais fez a não ser arquitetar um plano para raptar a princesa.
Certa manhã, Iemanjá com um imenso séqüito, passeava pelas areias da praia, quando um imenso buraco se abriu a seus pés e a tragou para seu interior.
Foi tudo tão rápido que ninguém pode fazer nada.
A fenda se fechou como se ali nada jamais houvesse acontecido. Os escravos desesperaram-se, como contar ao rei o sucedido?
Certamente seriam mortos sem piedade. Não havia quem não conhecesse a fúria real. Pensando dessa forma todos fugiram e nunca mais apareceram para testemunhar o ocorrido.

Enquanto isso nas profundezas da terra Bará desvelava-se em carinho e atenção para ganhar o amor de Iemanjá.
Desesperado com o sumiço da filha o velho rei foi procurar um Babalaô que lhe contou exatamente o que tinha acontecido e o aconselhou a procurar por Iansã, jovem guerreira que nada temia e por sua rara beleza poderia granjear a simpatia de Bará.
Iansã foi chamada e prontificou-se a buscar a jovem. Providenciou uma oferenda a Ifá, pedindo proteção e força e partiu para o resgate.
Depois de muito andar sentiu sob os pés a quentura que denunciava a presença do seqüestrador.
Brandiu sua espada no ar, chamando os raios de seu domínio, e enfiou-a na terra com toda a força.
Uma cratera se formou e a guerreira foi descendo lentamente. Logo avistou a bela moça sentada a um canto chorando copiosamente, a seu lado Bará afagava-lhe os longos cabelos fazendo juras de amor eterno.
- Vim buscar a princesa! - Seu tom de voz não deixava dúvidas, viera disposta a tudo.
- Como ousa invadir meu reino e ainda por cima ditar-me ordens? - Bará gritava descontrolado.
- Minha princesa daqui não sai! - Apontou para os pés de Iansã e um circulo de fogo se formou em torno dela impedindo seu avanço.
- Não discutirei com você, peço a intercessão de Orunmilá, para cumprir a missão para a qual fui incumbida! Raios começaram a se espalhar por todo o espaço, uma ventania muito forte envolveu o corpo de Iansã, que assim chegou perto da moça que a tudo assistia perplexa.
Bará foi jogado contra uma parede atingido pela violência do vento.
Um redemoinho as envolveu transportando-as para o reino de Olokun.
O mar se abriu dando passagem para o pequeno tufão cavalgado por Iansã. Dos olhos do rei correram lágrimas de alegria e gratidão quando avistou em meio ao tormento o rosto da querida filha.
Iemanjá e Iansã tornaram-se amigas pela eternidade.


DIFERENÇAS

Olukun é, às vezes, representada por uma serpente gigante presa por Obatalá e, um dia, irá subir a terra e se mostrar aos homens.
Portanto, é a escuridão do mar, sombria, dona das ondas e a fúria do oceano, capaz de engolir a Terra.
Mas também tinha seu lado bondoso, Olokun que, vestida de branca, mandava mensagens de responsabilidade, pureza, respeito, honra e caráter, dançava majestosamente e lançava búzios de riqueza em forma de benção.

Em sua versão masculina, vestia-se de corais e cada perna era um rabo de peixe.
Com Olokun vivem dois espíritos: Samugagawa, vida e Acaró morte, ambos representados em suas ferramentas, às vezes, como lagartos.
Tem ligações com os Eguns, pois têm um papel crítico na morte, na vida e na transição de humanos e espíritos entre as duas existências.


DOR DA SEPARAÇÃO

Olokun proprietário do oceano é a divindade iorubá do mar.
Casada com Oduduwa, Olokun era triste e infeliz e se largou na escuridão ao se separar.
Pediu, então, para Olodumaré transformá-la em água.
O deus, que já vagava pelo mundo quando somente havia pedras e fogo, transformou o vapor das chamas vulcânicas em uma grande quantidade de nuvens que se precipitaram sob a forma de chuva: era Olokun, que ocupou os espaço da Terra e formou os oceanos.


Poderosa, tornou-se Rainha dos Iorubás. Dizia-se que morava no fundo do mar em um vasto palácio, e que tinha humanos e peixes como criados.


FILHA PREDILETA

Ajê Salugá é a irmã mais nova de Iemanjá.
Ambas são as filhas prediletas de Olokun.
Quando a imensidão das águas foi criada, Olokun dividiu os mares com suas filhas e cada uma reinou numa diferente região do oceano.
Ajê Salugá ganhou o poder sobre as marés.
Eram nove as filhas de Olokun e por isso se diz que são nove as Iemanjá.
Dizem que Iemanjá é a mais velha Olokun e que Ajê Salugá é a Olokun caçula, mas de fato ambas são irmãs apenas. Olokun deu às suas filhas os mares e também todo o segredo que há neles. Mas nenhuma delas conhece os segredos todos, que são os segredos de Olokun.


PRIMORDIOS

No principio do mundo, só reinava Olokun, a deusa do oceano avó de Olokun e bisavó de Iemanjá, e Olodumarê, o deus supremo estava aborrecido com tanta monotonia de só haver água cobrindo tudo, então ordenou a Oroina, o fogo universal, matéria de origem do sol, a lava vulcânica contida nas entranhas da terra, a fazer surgir com a força vital da existência que lhe deu Olodumarê a primeira colina do fundo do mar que cresceu em forma de um vulcão em erupção lançando lava que Oroina, com a ajuda de Oloke, Aganju, e Igbona, traziam das profundezas da terra e que eram resfriadas por Olokun.


RAINHA DAS ÁGUAS

Olokun, senhora das águas, consulta Ifá, numa época em que suas águas não eram bastantes para que alguém nelas lavasse o rosto.
Se alguém recolhesse água em seu leito, recolheria, também, areia.
Porque ela estava pobre de água.
Olossá, senhora da lagoa, consulta Ifá, numa época em que suas águas não eram bastantes para que alguém nelas, lavasse os pés.
Se alguém quisesse com elas lavar os pés, sujar-se-ia de lama e areia.
Pois havia, na lagoa, muito pouca água.
Olokun e Ôlossá foram, ambas, aos pés de Orunmilá rogar-lhe examinar os seus casos. Poderiam elas tornar-se as maiores do mundo?
Orunmilá respondeu que se elas pudessem fazer as oferendas que ele escolhera para elas, suas vidas seriam um sucesso.
Ele disse que Olokun deveria oferecer duzentas cobertas pretas, duzentas cobertas brancas, um carneiro e vinte e seis mil búzios da costa.
Depois ele recomendou a Olossá que fizesse o mesmo. Olokun fez as oferendas. Ela empregou tudo o que possuía. Ela chegou a empregar-se, como serva, para completar as oferendas.
Olossá fez também as oferendas com tudo o que possuía. Mas suas oferendas não foram completas, porque ela não encontrou onde se empregar.
Oxum, o rio, elegante senhora do pente de coral, consultou Ifá no dia em que ia conduzir todos os rios.
Os rios não sabiam em que direção seguir.
Eles correriam para a frente ou para trás?
E haviam pedido o conselho de Oxum.
Ifá respondeu: Tu, Oxum, vais a um certo lugar e, neste lugar, serás muito bem recebida. Os outros rios te seguirão. Nenhum outro poderá proceder-te em nenhum lugar onde estejas presente.
Oxum reuniu todos os rios, e os rios seguiram todos juntos.

Quando chegaram à beira da Lagoa eles a cobriram completamente, quando deixaram a lagoa, eles cobriram completamente o mar.
Foi colocada a questão quem seria a rainha das águas.
Olokun declarou:O território onde vocês se encontram é meu!
Eles discutiam aqui e ali. Olodumarê manifestou-se então: A que possui o território é a rainha!
Olokun foi por direito a rainha. Olossá disse aos rios que se retirassem das suas terras, mas os rios não encontraram saída por onde passar. Assim, Olossá foi eleita segunda pessoa de Olokun.
A cada ano, todos os rios vêm adorá-la.


VôMITO PRECIOSO

Aje se chamava Aina e era do sexo feminino.
Naquela época, Fa Ayedogun passava por sérias dificuldades financeiras e, por ser muito pobre, não era convidado a participar de qualquer festa ou reunião social.
Aina, recém nascida, era muito feia.
Sua aparência terrível fazia com que todos evitassem sua companhia e ninguém aceitava tê-la em casa. Depois de ser rejeitada em todas as casas, Aina bateu na porta de Fa Ayidogun, que apesar do estado de miséria em que se encontrava, acolheu a menina. Uma bela noite, Aina acordou Fa, anunciando que estava prestes a vomitar.
O hospedeiro apresentou-lhe uma tigela para que vomitasse, mas ela recusou-se.
Uma cabaça foi trazida e também recusada e depois, uma jarra foi objeto de nova recusa.
Fá perguntou então, o que poderia fazer para ajudá-la e Aina disse: Lá no lugar de onde venho, costuma-se vomitar todos os dias, no quarto. Conduzida ao quarto, Aina começou a vomitar todos os tipos de pedras preciosas, brancas, azuis, vermelhas, verdes, etc. Naquele momento, um marabu que passava, penetrou na casa de Fá e perguntou por Aina.
Ela está no quarto, acometida por uma crise de vômitos. Respondeu Fá.
O estrangeiro foi ver o que se passava e ao deparar com Aina vomitando pedras preciosas, exclamou:
Ha! Nós não conhecíamos os poderes de Aina, hoje revelados!
Disposto a serví-la, colocou-lhe o nome de Anabi ou Ainayi, que em Yoruba quer dizer: Aina vomita, Aina deu toda riqueza a Fá Ayidogun.

Ajê Salugá é a irmã mais nova de Yemoja. Ambas são as filhas prediletas de Olokun. Quando a imensidão das águas foi criada, Olokun dividiu os mares com suas filhas e cada uma reinou numa diferente região do oceano. Ajê Salugá ganhou o poder sobre as marés. Eram nove as filhas de Olokun e por isso se diz que são nove as Iyemojas.

Dizem que Iyemoja é a mais velha Olokun e que Ajê Salugá é a Olokun caçula, mas de fato ambas são irmãs apenas. Olokun deu às suas filhas os mares e também todo o segredo que há neles. Mas nenhuma delas conhece os segredos todos, que são os segredos de Olokun. Ajê Salugá era, porém, menina muito curiosa e sempre ia bisbilhotar em todos os mares. Quando Olokun saía para o mundo, Ajê Xalugá fazia subir a maré e ia atrás cavalgando sobre as ondas.

Ia disfarçada sobre as ondas, na forma de espuma borbulhante. Tão intenso e atrativo era tal brilho que às vezes cegava as pessoas que olhavam. Um dia Olokun disse à sua filha caçula: "O que dás para os outros tu também terás, serás vista pelos outros como te mostrares. Este será o teu segredo, mas sabe que qualquer segredo é sempre perigoso".

Na próxima vez que Ajê Salugá saiu nas ondas, acompanhando, disfarçada, as andanças de Olokun,Seu brilho era ainda bem maior, porque maior era seu orgulho, agora detentora do segredo.Muitos homens e mulheres olhavam admirados o brilho intenso das ondas do mar e cada um com o brilho ficou cego.Sim, o seu poder cegava os homens e as mulheres.
Mas quando Ajê Salugá também perdeu a visão, ela entendeu o sentido do segredo.Iyemoja está sempre com ela, Quando sai para passear nas ondas. Ela é a irmã mais nova de Iyemoja. Nós não conhecíamos os poderes de Aina, hoje revelados!" Disposto a serví-la, colocou-lhe o nome de Anabi ou Ainayi, que em Yoruba quer dizer: Aina vomita, Aina deu toda riqueza a Fá Ayidogun.

Ajê Xalugá

Ajê Xalugá é o orixá da prosperidade, nasce por um caminho do odu Obará. Estecaminho conta que Ajê morava no fundo do mar, onde era a esposa principal deOlokum, mas muito negligenciada por ele. Daí, quando sua filha Oxum foi viver comXangô em terra firme, ela pediu para ser levada com eles.Olokum enciumado, invadiu a terra para reaver sua mulher, mas Obatalá levantou suaespada e o expulsou para as profundezas de onde veio, para não causar maioresestragos. Essa é uma versão iorubá do relato do dilúvio. A Riqueza passou então aexistir na terra, através de Oxum e Xangô. Ajê é assentada junto a esses dois orixás,representada por um búzio gigante que não pode ser comprado no mercado, apenasachado, ganho, ou mesmo surrupiado de alguém (!)para ser morada legítima de Ajê. Atradição iorubá conta que o som escutado na concha de Ajê não é o do mar, comodizemos no Ocidente, mas o do burburinho de um mercado.Por existirem búzios "machos" e "fêmeas" pelo seu formato, se estabeleceu que Ajêtambém pode ser macho e fêmea. Este Ajê macho é mais relacionado à Ossaim e Exu, pois conta outra história que Ajê distribuía riquezas indiscriminadamente a todos, e queninguém procurava Ossaim, o grande mágico para mais nada, pois Ajê supria asnecessidades de todos igualmente. Ossaim, invejoso, então enguliu Ajê, quedesapareceu da terra. As pessoas recorreram à Orumilá, pois não suportavam viver sobo fardo da necessidade. E Ifá enviou Exu com uma oferenda para Ossaim, que seconstituía de milho bem cozido e temperado, mas misturado com lascas de axá (fumo derôlo). Ossaim, guloso, comeu a refeição inteira oferecida achando que era um sinal dereconhecimento das pessoas em relação à sua importância, mas o axá é um eméticomuito forte, e fez com que Ossaim vomitasse, vomitasse e vomitasse até reaver Ajê. Sóque Ajê já havia sido digerido e retornou em forma de miniaturas de Ajê (ouô eió, os búzios), que Exu passou a controlar, e assim nasceu o dinheiro, que é distribuídodesigualmente entre as pessoas.

Adivinhação Ifá é composto por canções de louvor, elogio ou a recitação de poemas os atributos ea realização de uma divindade iorubá - Orunmila. . Orunmila nasceu em Ile-Ife, na unidade da cidade, chamada Oke-Itase, que até agora é o local de peregrinação anual para os adoradores de Ifá. Entre seus contemporâneos foi a Olofin um velho monarca, que era o Sr. Ife Orunmila e seu amigo íntimo. Orunmila Ifa e é sinônimo de ser os principais divindades dos povos iorubás, que é amplamente conhecido e altamente favorecido. O nome de Ifá, originalmente se referia aos instrumentos de adivinhação desta divindade, enquanto Orunmila era o seu nome pessoal. A divina atributos Orunmila este é expresso em um dos sub-Ejiogbe odu como se segue:
Orunmila Eleri-IPIN
Olodumare Ibikeji
Aje-Ju oogun
Obiriti Iku dá um POJO,
Oluwa milha-i-ba jaiye,
Gold-jigbo Abiku,
Oluwa me ajiki,
Gbaiye Ogege a-arma,
Odudu você emere originais NDU,
A - ko sunwon tun original que você faz
A - MO - i-ku
Oluwa aiyere
Agiri, ile-ilogbon
Oluwa me amorimotan
tradução dos versos, como segue:
"Orunmila, testemunhar o destino
Segundo a Olodumare (Deus)
Você é muito mais eficaz do que a medicina,
Você órbita imensa que evita o dia da morte,
Meu Senhor, o Todo-Poderoso para salvar
Espírito misterioso que lutou morte
Para você primeiro cumprimentá-lo pela manhã.
Você equilíbrio de poder no mundo que se encaixa
Você é o único com o esforço é
Para reconstruir a criatura de um monte de mau
Reparação de má sorte
Quem sabe você se torna imortal
Perfeito na casa da sabedoria
"Senhor! Conhecimento infinito!
Oh, se pudéssemos, mas sei te todo;
Tudo vai ficar bem com a gente. "
Embora referindo-se a todos os atributos acima, argumenta que Orunmila era um lingüista que tinha comando de várias línguas e foi o mais sábio homem enviado por Olodumaré para criar um sistema de desenvolvimento aberto e altamente acréscimo de conhecimento sobre a terra. Através de seu vasto conhecimento e sabedoria, que projetou o sistema de adivinhação para saber, explicar e predizer os acontecimentos nos mundos físico e social. O sistema de adivinhação consiste em um grupo de instrumentos, uma técnica de usá-los, e um grande corpo de pensamentos não escritas, idéias, conceitos e proposições, que contêm declarações de princípios ou leis utilizados para ordenar, explicar e prever fenômenos.

Estes instrumentos de adivinhação foram dadas aos oito crianças que mais tarde chamados ele após seu desespero após a ascensão ao céu Orunmila. Ele exortou-os a usar técnicas de adivinhação quando você quiser saber os seus desejos ou os de outras divindades. Assim, Orunmila é substituída aqui na terra com os frutos da palmeira dezesseis chamados Ikin e desde então os frutos da palmeira sagrados dezesseis ele se tornou o instrumento de adivinhação Ifa, de acordo com um informante-chave em Ibadan. O conceito de Ifá pode, portanto, ser considerado um ponto de vista dos símbolos verbais para um conjunto contável de experiências sobre os iorubas no sudoeste da Nigéria. Nessas referências, que são explicitamente removidos em adivinhação Ifa através do qual a construção do conhecimento e idéias como o conhecimento indígena numeroso médica. É uma consciência baseada no conhecimento automatizado de Ifá.
Ifa Corpus (ODU) está disponível em muitos odu. Cerca de 1680 sub-Odu. E os sacerdotes de Ifá tem de memorizar e reter grandes volumes destes Odu, que não estão escritas. Embora seja um ditado comum entre os babalawo que nenhum sacerdote que pode dominar tudo Odu, no entanto, o modo de transmissão e da recitação do Odu Ifa sacerdote, destacando a capacidade auditiva segurando entre os iorubás. O ato de corpo docente altamente desenvolvida da mente das pessoas é usado para manter uma vasta biblioteca de conhecimento não-escrita de vários tipos e escopo. Esta ação é usada pelos sacerdotes de Ifá para adquirir e armazenar os sistemas de conhecimento não escritas codificados em Odu Ifá. Não surpreendentemente, a formação de sacerdotes de Ifá é uma escrita pré-escolar, em outras palavras.
Uma declaração de um sacerdote de Ifá que "nem Ifa Opon ou Opele imoran, Ao-da de-moo, ou você Oriki Babalawo eh", traduzida como significado: bandeja de adivinhação (Opon) é Ifá, enquanto o Opele (fusão cadeia) é o conhecimento de questões, Ao-você-está-moo é o nome dado ao sacerdote de Ifá. A palavra mo Tise AO na sua componente de análise é uma questão literária declaração retórica é, como se chegou a conhecer. Ou como agir a fim de saber? Para isso, os sacerdotes de Ifá conduzem adivinhação Ifa são filósofos, epistemólogos e metodólogos. Isto implica que os sacerdotes de Ifá sempre certo em uma profissão que tenta descobrir a pergunta - como sabemos? Isso é central para a filosofia e ciência.
Assim, o filosófico e científico maquiagem contadores Ifa, a posição efetivamente como profissionais de saúde através da adivinhação, eles eram principalmente interessado em prosseguir a descoberta e aplicação de conhecimento válido de curar as doenças ou problemas de saúde. Neste sentido sacerdotes de Ifá / adivinhos são botânicos e cientistas de saúde que dedicam seu tempo a estudar a natureza biológica e espiritual de plantas, animais e ervas, e produzi-los em efetivos ervas medicinais, que eles e outros Terapeutas

Ajê Xalugá é o orixá da prosperidade, nasce por um caminho do odu Obará. Este caminho conta que Ajê morava no fundo do mar, onde era a esposa principal de Olokum, mas muito negligenciada por ele. Daí, quando sua filha Oxum foi viver com Xangô em terra firme, ela pediu para ser levada com eles.

Olokum enciumado, invadiu a terra para reaver sua mulher, mas Obatalá levantou sua espada e o expulsou para as profundezas de onde veio, para não causar maiores estragos. Essa é uma versão iorubá do relato do dilúvio. A Riqueza passou então a existir na terra, através de Oxum e Xangô. Ajê é assentada junto a esses dois orixás, representada por um búzio gigante que não pode ser comprado no mercado, apenas achado, ganho, ou mesmo surrupiado de alguém (!)para ser morada legítima de Ajê. A tradição iorubá conta que o som escutado na concha de Ajê não é o do mar, como dizemos no Ocidente, mas o do burburinho de um mercado.

Por existirem búzios "machos" e "fêmeas" pelo seu formato, se estabeleceu que Ajê também pode ser macho e fêmea. Este Ajê macho é mais relacionado à Ossaim e Exu, pois conta outra história que Ajê distribuía riquezas indiscriminadamente a todos, e que ninguém procurava Ossaim, o grande mágico para mais nada, pois Ajê supria as necessidades de todos igualmente. Ossaim, invejoso, então enguliu Ajê, que desapareceu da terra. As pessoas recorreram à Orumilá, pois não suportavam viver sob o fardo da necessidade. E Ifá enviou Exu com uma oferenda para Ossaim, que se constituía de milho bem cozido e temperado, mas misturado com lascas de axá (fumo de rôlo). Ossaim, guloso, comeu a refeição inteira oferecida achando que era um sinal de reconhecimento das pessoas em relação à sua importância, mas o axá é um emético muito forte, e fez com que Ossaim vomitasse, vomitasse e vomitasse até reaver Ajê. Só que Ajê já havia sido digerido e retornou em forma de miniaturas de Ajê (ouô eió, os búzios), que Exu passou a controlar, e assim nasceu o dinheiro, que é distribuído desigualmente entre as pessoas.

Lembrando apenas que é um culto praticamente inexistente no Brasil.

fonte: https://www.facebook.com/babaorixaaxeketurodolfotixango/posts/146123748859891